quinta-feira, 25 de agosto de 2011

As redes sociais na cobertura do terremoto de Washington


E o Twitter a cada dia se consolida mais e mais como uma verdadeira ferramenta instantânea de comunicação em massa. Uma estruturada rede social para comentar e analisar o que está sendo comentado sobre um determinado assunto específico, sendo usada, muitas vezes, como termômetro quantitativo quando algo de escala planetária acontece, pelo menos no fator importância.
Outro exemplo da força da rede social de microblogs foi o terremoto de magnitude 5,9 que atingiu hoje a capital norte-americana, Washington, obrigando partes do Pentágono, da Casa Branca e do Capitólio serem esvaziados. O tremor pode ser sentido também em Nova York.
Somente no primeiro minuto após o impacto sísmico, o Twitter registrou mais de 40 mil tweets sobre o tema. Foram mais de 5.500 publicações por segundo, atingindo o mesmo patamar de movimentação que a rede atingiu com o terremoto que alastrou o Japão. As manifestações foram tantas que superaram até a morte do então terrorista mais procurado da história, Osama bin Laden, que foi notificada primeiro no Twitter, consolidando a internet como fonte de notícia e de participação.
A cobertura dos usuários via Twitter dificilmente supera um trabalho realizado por uma equipe jornalística muito bem estruturada, pelo menos no quesito profundidade analítica. Já no quesito instantaneidade, a rede é praticamente imbatível e tem demonstrado inúmeras vezes que será uma das primeiras mídias a divulgar um fato, sem contar que na rede social a cobertura quase nunca é interrompida. É só conferir aqui.

No Foursquare, o terremoto virou evento 15 minutos depois do ocorrido e ganhou, meia hora depois, mais de 15 mil check-ins. Já no YouTube a agitação também foi sentida de maneira impactante. A maioria das buscas por termos como "terremoto" são de pessoas que moram próximas da costa leste. Nas últimas 24 horas mais de 2.300 vídeos com essa tag foram postados, porém não há como saber quantos ao certo são referentes ao terremoto de Washington. Algumas pessoas produziram vídeos com piadas quanto ao pânico, outras postaram vídeos logo após sentirem o impacto, alguns ainda mesclaram as duas coisas. As pessoas mais do que nunca estão dispostas a compartilharem suas opiniões e visões:
O ideal é acompanhar todos os fatos via redes sociais e imprensa tradicional:
Por Cleyton Carlos Torres, jornalista e blogueiro.

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